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QUEM SOMOS

Nossa História

A imagem deste quadro pintada por Fernando Diniz é considerada pelo próprio como a sua obra mais importante. Nós, o Coletivo Junguiano também nos inspiramos nesta imagem para construir o nosso “espaço”. A reestruturação do espaço representada nesta imagem é tão rica que ela, melhor do que alguém, pode contar um pouco de nossa história…

O tema da casa expressa na imagem é o lugar de fortalecimento do eu, em que o espaço imaginário da psique interage com a realidade exterior na contínua reconstrução da personalidade, neste caso também do nosso coletivo.

Esta reconstrução é baseada no dinamismo sensível, ‘quente’, em que juntar as pessoas só faz sentido se o mesmo for num espaço acolhedor, com vida, cor e beleza (estética).

De acordo com Fernando o momento mais importante desta pintura é quando ele consegue desenhar a linha de base, onde tudo pudesse repousar e manter uma relação significativa entre si. O soalho firme, a mesa, são estas representações que o coletivo junguiano pretende suportar, de forma que facilite a criação de um espaço livre onde todos nós possamos circular, criar e desenvolver.

A casa onírica de Fernando é também a nossa casa, cuja janela agora deseja abrir-se para o mundo, para as pessoas, onde possamos recebê-los, com afeto, vida, nesta contínua reconstrução de nós mesmos…

O Coletivo Junguiano é este espaço de reunião de pessoas que têm em comum a Psicologia Analítica, um espaço de abertura e diálogo em que se interpenetram o fora e o dentro. Foi pensado como oportunidade de formação na Psicologia Junguiana (também denominada de Psicologia Analítica ou Psicologia Profunda) e nos demais campos e práticas que surgiram a partir das contribuições de Carl Gustav Jung. Nossos ideais dizem respeito à disseminação desses conhecimentos, tanto para enriquecimento da prática analítica, como para o desenvolvimento pessoal desta abordagem, que serve como corpo de conhecimentos e vivências, com significativo impacto na vida das pessoas, e ponte de integração das dimensões do humano.

Nesses termos, a nossa principal finalidade é facilitar o acesso e promover o conhecimento e a prática analítica a todos os  interessados na temática junguiana.

Sejam bem-vindos ao nosso espaço!

Nosso trabalho

Nosso trabalho é esta tessitura constituída de particularidades alinhadas pelo pensamento junguiano e a sua prática clínica, nomeadamente no campo da psicoterapia. Neste ano em 2022, criamos o coletivo junguiano como forma de difundir a psicologia analítica em Portugal e promover esta ponte fraterna entre Portugal e Brasil, donde somos naturais. Nossos princípios baseiam-se na transdisciplinaridade, na diversidade cultural, plural e inclusiva, baseada na comunicação aberta e criativa entre estas nações, com suas particularidades e amplitude cultural e histórica. O eixo norteador disto tudo é o respeito do ser humano enquanto ser singular, criativo e em busca pelo seu próprio processo de desenvolvimento, em nossos termos – individuação. Temos como meta principal a divulgação da Psicologia Analítica em Portugal e sua participação no coletivo.

Nossa herança comum apresenta em sua história um coletivo brasileiro que disseminaram o pensamento junguiano e sua prática clínica que remete aos meados do século XX. Sem dúvida que temos como enorme influência a Nise da Silveira, a grande responsável por conceber a atividade criativa como estratégia de tratamento de pacientes internados em contexto hospitalar em Engenho de Dentro, Rio de Janeiro. Igualmente no Rio de janeiro, em 1959, Carlos Byington é convidado a participar do grupo de estudos de Nise da Silveira e já no ano a seguir vai para Zurique completar sua formação no instituto C.G. Jung. Retorna ao Brasil alguns anos depois e começa a promover a perspetiva simbólica em psicologia.

Já em São Paulo, ainda na década de 50, a psicologia analítica é levada a comunidade académica (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo: PUC-SP) pelo médico húngaro Petho Sándor e, logo a seguir a possibilidade da realização de análise didática aos primeiros analistas brasileiros com Leon Bonaventure, que havia chegado a São Paulo após sua formação no Instituto de Zurique, onde se tornara membro da Associação Internacional de Psicologia Analítica (IAAP). Amplia-se assim a formação da psicologia analítica com a criação da SBPA -Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica em 1978 e, em 1991 com a criação da AJB – Associação Junguiana do Brasil.

Estava estruturada a psicologia analítica com grande repercussão na sociedade brasileira, sua divulgação vai desde o campo universitário e clínico, ao cinema, teatro e outras modalidades culturais.

Já em pleno século XXI, alguns de nós imigramos para Portugal e levamos em nossa bagagem esta herança.

Finalmente, em 2022, é criado o COLETIVO JUNGUIANO cujo propósito é divulgar esta grande herança junguiana com mais de meio século de desenvolvimento. Nosso trabalho prevê formações que incluam todo este background analítico.  

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